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Descomplicando: Entenda os principais termos do Mercado Financeiro

Atualizado: 23 de mar. de 2021

Você certamente já se deparou com alguns termos estranhos ao lidar com o Mercado Financeiro, não é mesmo? Calma, nós preparamos uma lista para descomplicar isso para você. Confira!



Você sabe quais são os termos sobre investimentos mais comuns no dia a dia do mercado financeiro? Independente do grau de envolvimento com o tema, é sempre bom conhecer e entender o vocabulário particular desse ambiente.

Por isso, no post de hoje, trouxemos alguns termos sobre investimentos que todo mundo que já investe ou pretende investir precisa conhecer para realizar suas aplicações com maior preparo e assertividade. Acompanhe o texto e fique por dentro do assunto!

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1. Rentabilidade


A rentabilidade é um dos termos mais importantes usados no mercado financeiro. Ela nada mais é do que o retorno que você tem sobre o investimento que foi realizado.

Assim, ela pode ser definida através de taxas tanto pré quanto pós-fixadas, de vínculos com índices de inflação ou baseadas apenas na valorização, como acontece no mercado de ações.

A rentabilidade normalmente é definida em percentuais, como 10% ao ano, por exemplo.


2. Renda fixa


A renda fixa é uma modalidade de investimento muito recomendada para investidores iniciantes ou que possuem perfis mais conservadores. Isso acontece porque ela combina segurança e bons rendimentos.

Dentro do universo da renda fixa, existem títulos privados e públicos. Cada um deles possui benefícios e características próprias.

Dentre eles podemos citar:

- Tesouro Direto

- CDB (Certificado de Depósito Bancário)

- LCIs / LCAs


3. Renda variável


A renda variável possui esse nome justamente porque quando você investe em algo é mais difícil prever qual será a sua rentabilidade no futuro.

Os ativos da renda variável podem possibilitar uma rentabilidade muito superior a de outros investimentos. É importante entender que quanto maior for o risco da sua operação, maiores são as chances de você ter um ótimo retorno sobre o investimento.

A bolsa de valores e alguns fundos de investimento são algumas das opções para quem tem maior tolerância a riscos.


4. Perfil de investidor


Você pode ser conservador, moderado ou agressivo (também chamado de arrojado).

Isso é definido baseado na sua tolerância a riscos. Então, para saber qual é o seu perfil, algumas características pessoais são analisadas, como:

- Sua situação financeira (renda e patrimônio)

- Idade

- Conhecimento do mercado

- Seus objetivos

- Tolerância a riscos

Para alcançar suas metas financeiras, é fundamental que você defina um prazo e o valor que deverá ser alcançado.


5. Carteira de ativos


Outro termo usado no mercado financeiro é "carteira de ativos". Ela é o conjunto de aplicações que uma pessoa possui.

Assim, depois de analisar o seu perfil, você será capaz de montar uma carteira de ativos mais adequada aos seus objetivos. Isso é, com as aplicações que rendam de acordo com a sua tolerância a riscos e com os seus objetivos de vida.

Além disso, é muito importante que você diversifique sua carteira ao máximo. Dessa forma, você reduz os seus riscos e tem uma maior segurança de retorno, mantendo a sustentabilidade da sua carteira de ativos no longo prazo.

Essa diversificação pode ocorrer ao investir tanto em títulos da renda fixa quanto da renda variável com diferentes prazos, por exemplo.

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6. Ações


Uma ação é uma pequena fração do capital social de uma empresa. Então, ao investir em ações da Petrobras, por exemplo, você está adquirindo uma parte dessa companhia.

Dessa forma, você precisa pensar como um sócio. Então, pesquise sobre a idoneidade da empresa, seu histórico de rentabilidade, a possível existência de dívidas ou de uma diretoria corrupta, por exemplo.


7. Alíquota


Uma alíquota é um percentual aplicado para calcular o valor de algum tipo de imposto, como o Imposto de Renda.

Por exemplo, o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) tem alíquotas pré-definidas pelos governos estaduais para cada tipo de produto ou serviço.

Assim, seus investimentos também estão sujeitos a alíquotas.


8. Ativo e passivo


Um ativo é um bem que uma organização ou pessoa tem. Assim, tudo o que pode ter algum valor atribuído a ele é um ativo.

Esse termo usado no mercado financeiro pode ser classificado como:

- Ativos permanentes: bônus e ações

- Ativos fixos: prédios, terrenos e direitos autorais, entre outros

- Ativo diferido: aplicações em pesquisas e projetos, por exemplo

Já um passivo, é tudo aquilo que representa um gasto para você, como, por exemplo:

- Passivo circulante: contas e impostos a pagar

- Passivos a longo prazo: hipotecas e letras de câmbio

- Resultados de Exercícios futuros: dinheiro que possa ser recebido adiantado


9. Amortização

Essa terminologia do mercado financeiro diz respeito à redução gradual de uma dívida baseada em pagamentos periódicos. Estes são combinados com antecedência entre credor e devedor.


10. Taxa Selic


A Taxa Selic é a abreviação de Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Ela é a taxa básica de juros do Brasil e a sua meta é definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) a cada 45 dias.

Ela tem influência direta na inflação e no crédito, pois rege os juros do mercado interbancário.

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11. CDI


Esse termo do dicionário do investidor significa Certificado de Depósito Interbancário. Ele é um dos principais indexadores dos ativos existentes no mercado financeiro.

Seu valor costuma a acompanhar a Taxa Selic e é utilizado como referência de rendimento de LCIs / LCAs e CDBs, por exemplo.


12. IGPM


O Índice Geral de Preços de Mercado é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e registra a inflação do país.

O IGPM é baseado nos preços que são coletados entre os dias 21 do mês anterior e o dia 20 do mês vigente. Este período é conhecido como mês de referência.

Nessa conta são levados em consideração itens como, alimentação, transporte e vestuário.


13. IPCA


O IPCA é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e é a partir dele que a inflação do país é medida.

Esse valor é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e abrange famílias que possuem rendimentos mensais entre 1 e 40 salários-mínimos, independente da fonte desses rendimentos, e residentes nas áreas urbanas de 13 regiões metropolitanas do país.


14. Lastro


Quando você investe seu capital em uma determinada modalidade de aplicação, o sistema financeiro exige que a instituição financeira escolhida por você possua o valor (ou parte dele) aplicado em seu caixa.

Assim, o cliente tem uma garantia de segurança. E essa garantia é chamada de lastro.


15. Custódia


Esse termo bastante usado no mercado financeiro caracteriza a guarda e o exercício de direitos sobre títulos e valores depositados em nome de um determinado investidor.

Também existem as Centrais de Custódia, que são empresas associadas às bolsas de valores e que possuem a autorização do Banco Central para exercer suas atividades.

Com isso, ao se cadastrar na bolsa de valores, você recebe um código que representa o número de sua conta de custódia na CBLC, a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia.


16. Fundo Garantidor de Crédito


O Fundo Garantidor de Crétido (FGC) é uma instituição privada que protege os investidores em caso de falência, liquidação ou alguma intervenção do emissor de um ativo.

Trata-se de uma garantia sobre modalidades, como poupança, CDB, LC, LCI e LCA, por exemplo, permitindo que o investidor resgate até R$ 250 mil em um dos casos supracitados.

Esse valor total é referente ao que foi aplicado por instituição financeira emissora do título e por CPF. Assim, se você possuir um valor maior do que esse, é muito importante que você diversifique os seus investimentos para outros emissores.

O objetivo principal do FGC é contribuir pela estabilidade do Sistema Financeiro, além de proteger os investidores.


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